Um mês. Um mês sem beijar o Justin. Um mês sem abraçar o Justin. Um mês sem conversar com o Justin. Sabe o quanto isso dói (?) Você não sabe a falta que eu sinto dele, apesar dele estar perto, ele está longe. Eu sei que eu errei com a história da música para o Eric e páh! Mas cara, o Justin nem sequer olha na minha cara, é como se eu fosse invisível... Sabe como isso dói?
É noite de sábado, 20:40Hrs. Lua cheia. Está frio em Paris. Estou em um estúdio de gravação gravando uma música que estou a escrever há duas semanas. Ainda bem que eu sei mexer nesses gravadores porque, não daria muito certo eu vir aqui sozinha, para nada.
Terminei de gravar a música e a pus para tocar.
Obs: Leiam a tradução para entender.
Enxuguei as lágrimas que caíram enquanto eu escutava a música...
- Você é um anjo, eu sempre soube que você veio dos céus.
- Não, Justin, eu não vim dos céus.
- Veio e, eu sinto isso. Você é a garota mais perfeita que eu já vi em toda minha vida.
Suas mãos abraçaram minha cintura e levou-me até seus braços. Justin deu-me um beijo leve e calmo.
- Quero sempre ter você em meus braços, sempre e sempre.
- E eu, quero sempre estar em seus braços, sempre.
-Dianna, Dianna, Dianna.... Acorda!
Abri meus olhos levemente e avistei um homem de terno na minha frente.
Eu: Jack!
Jack: São quase meia-noite, vamos para o Hotel antes que fiquem preocupados com você.
Eu: Tá, tá. Vamos.
Levantei-me da cadeira do Estúdio e encaixei meus braços contra os de Jack.
Jack: A Senhorita está bem?
Não, Jack. Eu não estou bem. -pensei em responder.
Eu: Sim, Jack, não se preocupe só estou com um pouco de sono. Nada mais.
Jack: Vamos depressa, vou te levar ao Hotel.
[...]
Eu nunca havia sentido isso antes. Meus olhos ardem. Minhas pernas estão fracas. Vômito a cada meia hora. Febre. Enxaqueca. Eu não aguento mais.
Simon: Eu vou te levar ao Hospital.
Eu: Hospital não. -falei meio rouco devido ao meu esforço.
Simon: Olha a sua situação, Dianna. Você precisa ir no Hospital.
Cléo: Para de ser teimosa, você está super mal.
Eu: É só chamar um médio, sei lá.
Simon: Certo! Vou chamar um médico e ele irá lhe examinar, e nada de aperreios.
Respirei fundo.
Eu: À mesmo necessidade disso? Sério, isso está muito desnecessário.
Simon: Vou ligar para o médico. -falou ignorando totalmente minha advertência.
Simon saiu do quarto me deixando a sós com Cléo.
Eu: Como está você e o Harry?
Cléo: Ele chegar amanhã em Paris. -falou sorrindo.
Eu: Ah, que ótimo. -sorri.
Cléo: Eu quero falar daquela sua música.
Eu: Que música?
Cléo: I Miss you.
Eu: O que tem?
Cléo: Foi feita para o Justin, não é?
Eu: Claro que não. -falei olhando por cima de seu ombro.
Cléo: Você está mentindo!
Eu: Porque acha que eu estou mentindo?
Cléo: Porque toda vez que você mente, você olha em cima do meu ombro.
Revirei os olhos.
Cléo: Fala para mim, a música foi feita pra ele, né?
Respirei fundo.
Eu: É, a música foi feita para ele. Satisfeita?
Cléo: Muito! Eu gostei da música, é bem original.
Eu: Original? -falei confusa.
Cléo: É, tipo, todo mundo vai saber que você fez a música para o Justin.
Eu: Afs, cara.
Cléo: Eu conversei com ele um dia desses.
Eu: Fala sério, você fala com ele todos os dias.
Cléo: É! Mas eu tive uma conversa ampla e aberta com ele.
Eu: Ampla e aberta? -falei com a sobrancelha arqueada.
Cléo: Aham. E ele me disse que, sente sua falta.
Isso era o que eu realmente precisava ouvir, sério.
Eu: Para de mentir.
Cléo: Porra, Dianna! Eu não estou mentindo.
Eu: Você faz de tudo pra me ver bem, até mentir.
Cléo: É sério, eu não estou mentindo.
- Posso entrar? -ouvi alguém bater na porta.
Eu: Quem é?
Cléo: Eu que vou saber?
Eu: Vê quem é.
Cléo levantou-se da cadeira e foi em direção a porta. A abriu lentamente e percebi que ela deu um sorriso de lado.
Cléo: Pode entrar!
Logo.... logo.... logo JUSTIN?
Justin me olhou com um olhar de pena, ou algo do tipo. Meus joelhos estremeceram. Minhas mãos começaram a soar e, eu não entendia o porquê.
Observei Justin sentar-se na cadeira ao meu lado, onde antes, estava sentada Cléo. Logo depois, observei Cléo sair de leve pela porta não pela janela e fechar a mesma, em seguida. Maldita!
Justin: Eu soube que você está mal, muito mal.
Eu: Não é pra tanto, eu não estou tão mal assim. -falei desviando meu olhar dele.
Justin: Vejo nos seus olhos que você está muito mal.
Eu: Não, eu não estou.
Justin: Não estou falando fisicamente. Sua alma está cansada, ou, sei lá, machucada.
Uau, que filosofo.
Eu: É, pode ser que sim. -falei o encarando novamente.
Justin: Espero que você fique bem.
Eu: Obrigada! -falei fria.
Depois do meu 'obrigada' o quarto ficou em absoluto silêncio, até minha leve respiração seria possível ouvir naquele silêncio ecoável.
Justin: Posso lhe fazer uma pergunta? -falou quebrando o silêncio.
Eu: Você acabou de me fazer uma.
Justin: Continua a mesma garota insensata.
Revirei os olhos.
Eu: Vai em frente.
O que será que o Justin vai perguntar para a Dianna? :3 Desculpem o tamanho do Capítulo mas, sei lá, o outro será maior e, MELHOR ;)
Dúvidas: @JustinBiscatero (Twitter) xD